terça-feira, 30 de setembro de 2014

Um forçado adeus.

Lembro-me de como tudo começou, eu precisava criar um e-mail, que eu, provavelmente não usaria pra mais nada, já que tinha apenas 13 anos, nesta época, frases como "adolescente estranha e fora do padrão" era a resposta para quem quisera saber quem era eu. Eu era stonehenge, mas ainda assim me iludia com algo que me dizia que eu era 100% legal, quando, na verdade eu não desejava e nem fazia esforço nenhum pra ser simpática, (ainda sou assim, eu acho) deveras antipática. E agora, quem vai fingir que eu sou legal? Chegou o dia que não vais mais acordar, não receberei mais todos aquele depoimentos dos poucos amigos que tenho, declarações singelas, com português incorreto que me faziam sentir especial. (Nada vai superar a falta dos depoimentos). Lembro das comunidades, de gente se juntando pra zoar os outros, de horas que passei rindo em frente a um computador de lan house, de todo os tópicos. Você definitivamente deixará saudades, não por ser minha primeira rede social, mas, pelo tanto de confidências, mensagens privadas, sorrisos e até algumas lágrimas que me proporcionou.

Vai em paz, Orkut.
Obrigado por fazer parte de momentos significantes na minha adolescência.

Mais uma confissão...
Aline Santana.